O uso do anticoncepcional proporcionou uma revolução na vida das mulheres a partir da década de 60. Até seu lançamento, as famílias eram formadas por 7 a 10 filhos em média !!!
Atualmente existem diversos tipos de anticoncepcionais:
Os métodos contraceptivos permitiram o “planejamento familiar”, dando a liberdade para os casais planejarem o tamanho e a época que gostariam de ampliar sua família.
Hoje em dia temos diversas opções de anticoncepcionais: hormonais, não hormonais, diferentes tipos de doses, meios de aplicação e duração de cada um.
Vamos entender um pouco mais sobre eles?
Qual o melhor anticoncepcional para não engravidar?
Todos os métodos contraceptivos apresentam vantagens e desvantagens. O melhor anticoncepcional é extremamente pessoal. Algumas pacientes vão se adaptar a um tipo, outras nem tanto.
Assim como nós mulheres, que apresentamos diferentes rotinas, estilos de vida, gostos e particularidades, para os anticoncepcionais não é diferente.
Desta forma o melhor anticoncepcional é aquele que você melhor se adaptar, de acordo com sua rotina, em conjunto com sua ginecologista.
Existem os contraceptivos não hormonais e os hormonais.
Entre eles destacam-se os preservativos (camisinha), DIU de cobre e DIU de prata.
A popular “camisinha” é utilizada durante as relações sexuais e existem na versão masculina e feminina.
A cada 100 mulheres, 3 ficarão grávidas em um ano, usando corretamente o preservativo. Este número aumenta para 14 mulheres grávidas a cada 100 quando o uso é irregular ou somente na hora da ejaculação.
É um dispositivo inserido dentro do útero, no consultório ou centro cirúrgico sob sedação. O cobre liberado dentro do útero provoca uma reação inflamatória, fazendo com que o espermatozóide não consiga encontrar o óvulo.
Semelhante ao DIU de cobre, porém libera prata e cobre no interior do útero. A prata diminui a oxidação do cobre e resulta em um menor risco de menstruação intensa.
Os métodos hormonais são divididos em combinados e progesteronas isoladas.
Combinados: São métodos de hormônios combinados (contém estrogênio e progesterona).
De modo geral, são métodos menos provocam irregularidade menstrual, reduzem a acne e a oleosidade da pele e cabelos.
Como desvantagem, podem causar dores de cabeça, dores nas mamas, diminuição da libido.
Dentre eles destacam-se as pílulas orais, injeção mensal, anel vaginal e adesivo.
As pílulas contraceptivas orais são o método mais utilizado em todo Brasil. Existem dezenas de opções, variando de acordo com os tipos de hormônios.
Cada tipo possui suas particularidades, com ação maior ou menor de determinados hormônios e efeitos diferentes.
Atualmente existem até anticoncepcionais com efeito antimineralocorticoide, para ajudar na retenção de líquido que algumas mulheres sentem com o uso do remédio.
O tempo e uso variam de acordo com a pílula. Pode ser 21 dias pausando 7 dias, 24 dias com pausa 4 dias ou ainda contínuo sem pausa.
É uma forma de anticoncepcional em que se toma uma injeção, uma vez por mês.
Muito usado para mulheres que não se adaptam ao uso do comprimido por efeitos colaterais ou esquecimentos frequentes.
Deve ser aplicada no primeiro dia da menstruação e repetido a cada 30 dias, com tolerância de atraso de 3 dias.
É composto por um anel de plástico flexível colocado dentro da vagina por 3 semanas. Após isto, ele é removido por 1 semana para a mulher menstruar.
Este anel libera hormônios diretamente na vagina que são absorvidos pelo sangue e inibem a ovulação.
Se o anel sair do lugar, deve ser reposicionado em até 3 horas para garantir a sua eficácia.
É um adesivo com menos de 5 cm que deve ser colado na pele limpa e seca. Normalmente é colado em áreas sem muitos pelos, como o abdome, costas, glúteos, coxas ou braços.
Este adesivo libera hormônios ao longo do tempo que são absorvidos pela pele e caem na corrente sanguínea.
Cada adesivo deve permanecer por 1 semana, sendo um total de 3 adesivos por mês, com pausa final de 1 semana.
Progestágenos Isolados: São métodos compostos por progesterona isolada. Dentre eles destacam-se as pílulas orais, injeção trimestral, implante subdérmico (Implanon) e DIU com progesterona.
A característica em comum destes métodos é tornarem o endométrio (camada interna do útero) mais fina, ou seja, as mulheres tendem a menstruar pouco ou não menstruar.
Dessa forma, são utilizados para o tratamento de algumas doenças que provocam aumento do sangramento menstrual.
Por não apresentarem estrogênio, são os métodos de escolha (juntamente com o DIU não hormonal) para mulheres no pós parto, durante a amamentação.
É uma forma de anticoncepcional em que se toma uma injeção a cada 3 meses.
Deve ser aplicada no primeiro dia da menstruação e repetido a cada 90 dias, com tolerância de atraso de 3 dias.
É um implante colocado no braço sob anestesia local no consultório, com duração de 3 anos.
Este implante libera hormônio ao longo do tempo e apresenta a menor taxa de falha de todos os métodos contraceptivos.
São dispositivos em forma de T colocados dentro do útero, semelhantes ao DIU de cobre, porém que liberam progesterona.
Dessa forma, o muco do colo do útero fica mais espesso e o endométrio mais fino, assim, o espermatozóide não consegue fecundar óvulo.
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